Fundamentar o pensamento religioso, nas bases doutrinárias espíritas, e traçar diretrizes para a vida espiritual do jovem.
“[…]Instruamos a juventude, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemo-lhes a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.” (Léon Denis, Depois da morte, 11. ed., p. 312).
Propiciar estudos espíritas que favoreçam o discernimento, a formação e a sustentação moral do jovem.
“Segue estudando, praticando e amando, trabalhador de Jesus, para que sejas um dia uma nota de fulgurante beleza na pauta da eterna sinfonia dos mundos felizes” (Bezerra de Meneses e Outros, Garimpeiros do além, 2. ed., p.154-156).
Despertar no jovem o interesse pela prática do Bem
“Há que atender ao desenvolvimento dos jovens e das crianças, levando-os ao trabalho prático, nos hospitais, nas oficinas, à doação de um pão, à visita aos enfermos, aos carentes de orientação em asilos e penitenciárias.
O jovem, principalmente, precisa viver a dor de seus semelhantes, comungar a prova rude das rudes existências compreendendo pelo próprio coração a Justiça Divina que reabilita o espírito caído, conduzindo-o a experimentações acérrimas, é bem verdade, mas que lhe conferirão forças e nobreza ao caráter.” Bezerra (Bezerra de Menezes e outros, Garimpeiros do além, 2. ed., p. 76).
Favorecer a construção da mentalidade cristã no jovem para um melhor posicionamento diante da vida
“As experiências desenvolvidas na infância, no que diz respeito à cooperação, resultados das brincadeiras que ampliaram a capacidade de trocar brinquedos e alimentos, transformam-se em sentimentos de amor, que crescem em altruísmo e solidariedade. Esse partilhar, esse expressar solidariedade, exige contribuição valiosa e inestimável do sacrifício pessoal, sem correr risco da competitividade, do conflito, já que proporciona a compensação de descobrir-se útil, portanto, participante do progresso que se torna inevitável.
(Joanna de Ângelis, Adolescência e vida, 5. ed., p. 94).
Formar e especializar trabalhadores para as múltiplas atividades de evangelização juvenil
“O homem no mundo, no círculo de obrigações que lhe competem na vida, deverá sair da generalidade para produzir o útil e o agradável, na esfera de suas possibilidades individuais.” (Emmanuel, O consolador, 5. ed., p. 388).
“O Espiritismo cristão […], revela a oficina de renovação, onde cada consciência de aprendiz deve procurar sua justa integração com a vida mais alta, pelo esforço interior, pela disciplina de si mesma, pelo autoaperfeiçoamento.” (André Luiz, Os mensageiros, 38. ed., p. 9).
Preparar os jovens para integrar e dar continuidade ao programa de trabalho do centro espírita
“A melhor forma de integração do jovem, na Casa Espírita, é através do trabalho.[…].
(Divaldo Franco, Diálogo com dirigentes e trabalhadores espíritas, p. 67).